Menu

O que ensinar a seus filhos sobre crianças especiais

Li esse texto, achei perfeito e resolvi traduzir para compartilhar com vocês. Muitas pessoas querem introduzir o assunto “crianças com necessidades especiais” com os filhos, para estimular a aceitação à diversidade, e não sabem como fazê-lo. Aqui vão várias dicas muito úteis!



 Por Ellen Seidman, do blog “Love That Max


Eu cresci sem conhecer nenhuma outra criança com necessidades especiais além do Adam, um visitante frequente do resort ao qual nossas famílias iam todos os verões. Ele tinha deficiência cognitiva. As crianças zombavam dele. Fico envergonhada de admitir que eu zombei também; meus pais não faziam idéia. Eles eram pais maravilhosos, mas nunca pensaram em ter uma conversa comigo sobre crianças com necessidades especiais.
E, então, eu tive meu filho Max; ele teve um AVC no nascimento que levou à paralisia cerebral. De repente, eu tinha uma criança para quem outras crianças olhavam e cochichavam a respeito. E eu desejei tanto que seus pais falassem com elas sobre crianças com necessidades especiais.
Já que ninguém recebe um “manual de instruções da paternidade”, algumas vezes, pais e mães não sabem muito o que dizer. Eu entendo totalmente; se eu não tivesse um filho especial, eu também me sentiria meio perdida. Então, eu procurei mães de crianças com autismo, paralisia cerebral, síndrome de down e doenças genéticas para ouvir o que elas gostariam que os pais ensinassem a seus filhos sobre os nossos filhos. Considere como um guia, não a bíblia!


Pra começar, não tenha pena de mim


“Sim, algumas vezes, eu tenho um monte de coisas pra lidar — mas o que eu não tenho é uma tragédia. Meu filho é um menino brilhante, engraçado e incrível que me traz muita alegria e que me enlouquece às vezes. Você sabe, como qualquer criança. Se você tiver pena de mim, seu filho vai ter também. Aja como você agiria perto de qualquer outro pai ou mãe. Aja como você agiria perto de qualquer criança.”
Ellen Seidman, do blog “Love That Max”; mãe do Max, que tem paralisia cerebral



Ensine seus filhos a não sentir pena dos nossos


“Quando a Darsie vê crianças (e adultos!) olhando e encarando, ela fica incomodada. Minha filha não se sente mal por ser quem ela é. Ela não se importa com o aparelho em seu pé. Ela não tem autopiedade. Ela é uma ótima garota que ama tudo, de cavalos a livros. Ela é uma criança que quer ser tratada como qualquer outra criança—independente dela mancar. Nossa família celebra as diferenças ao invés de lamentá-las, então nós te convidamos a fazer o mesmo.”
Shannon Wells, do blog “Cerebral Palsy Baby”; mãe da Darsie, que tem paralisia cerebral


Use o que eles tem em comum


“Vai chegar uma hora em que o seu filhinho vai começar a te fazer perguntas sobre por que a cor de uma pessoa é aquela, ou por que aquele homem é tão grande, ou aquela moça é tão pequena. Quando você estiver explicando a ele que todas as pessoas são diferentes e que nós não somos todos feitos do mesmo jeito, mencione pessoas com deficiências também. Mas tenha o cuidado de falar sobre as similaridades também—que uma criança na cadeira de rodas também gosta de ouvir música, e ver TV, e de se divertir, e de fazer amigos. Ensine aos seus filhos que as crianças com deficiências são mais parecidas com eles do que são diferentes.”
Michelle, do blog “Big Blueberry Eyes”; mãe da Kayla, que tem Síndrome de Down


Ensine as crianças a entender que há várias formas de se expressar


“Meu filho Bejjamin faz barulhos altos e bem agudos quando ele está animado. Algumas vezes, ele pula pra cima e pra baixo e sacode os braços também. Diga aos seus filhos que a razão pela qual crianças autistas ou com outras necessidades especiais fazem isso é porque elas tem dificuldades pra falar, e é assim que elas se expressam quando estão felizes, frustradas ou, algumas vezes, até mesmo por alguma coisa que estão sentindo em seus corpos. Quando Benjamim faz barulhos, isso pode chamar a atenção, especialmente se estamos em um restaurante ou cinema. Então, é importante saber que ele não pode, sempre, evitar isso. E que isso é, normalmente, um sinal de que ele está se divertindo.”
Jana Banin, do blog “I Hate Your Kids (And Other Things Autism Parents Won’t Say Out Loud)”; mãe de Benjamin, que é autista


Saiba que fazer amizade com uma criança especial é bom para as duas crianças


“Em 2000, quando meu filho foi diagnosticado com autismo, eu tive muita dificuldade em arrumar amiguinhos para brincar com ele. Vários pais se assustaram, a maior parte por medo e desconhecimento. Fiquei sabendo que uma mãe tinha medo do autismo do meu filho ser “contagioso”. Ui. Treze anos mais tarde, sou tão abençoada por ter por perto várias famílias que acolheram meu filho de uma forma que foi tão benéfica para o seu desenvolvimento social. Fico arrepiada de pensar nisso. A melhor coisa que já ouvi de uma mãe foi o quanto a amizade com o meu filho foi importante para o filho dela! Que a sua proximidade com o RJ fez dele uma pessoa melhor! Foi uma coisa tão bonita de se dizer. Quando tivemos o diagnóstico, ouvimos que ele nunca teria amigos. Os amigos que ele tem, agora, adorariam discordar. Foram os pais deles que facilitaram essa amizade e, por isso, serei eternamente grata.”
Holly Robinson Peete, fundadora (com o marido Rodney Peete) da Hollyrod Roundation; mãe do RJ, que é autista (é ele, na foto abaixo, com sua irmã Ryan)

Encoraje seu filho a dizer “oi”


“Se você pegar seu filho olhando pro meu, não fique chateada — você só deve se preocupar se ele estiver sendo rude, mas crianças costumar reparar umas nas outras. Sim, apontar, obviamente, não é super educado, e se seu filho apontar para uma criança com necessidades especiais, você deve dizer a ele que isso é indelicado. Mas quando você vir seu filho olhando para o meu, diga a ele que a melhor coisa a fazer é sorrir pra ele ou dizer “oi”. Se você quiser ir mais fundo no assunto, diga a ele que crianças com necessidades especiais nem sempre respondem da forma como a gente espera, mas, ainda assim, é importante tratá-las como tratamos as outras pessoas.”
Katy Monot, do blog “Bird On The Street”; mãe do Charlie, que tem paralisia cerebral.

Encoraje as crianças a continuar falando


“As crianças sempre se perguntam se o Norrin pode falar, especialmente quando ele faz seu “barulhinho alto corriqueiro”. Explique ao seu filho que é normal se aproximar de outra criança que soa um pouco diferente. Algumas crianças podem não conseguir responder tão rápido, mas isso não significa que elas não tem nada a dizer. Peça ao seu filho para pensar no seu filme favorito, lugar ou livro—há grandes chances da outra criança gostar disso também. E a única forma dele descobrir isso é perguntando, da mesma forma que faria com qualquer outra criança.”
Lisa Quinones-Fontanez, do blog “Autism Wonderland”; mãe do Norrin, que é autista


Dê explicações simples


“Algumas vezes, eu penso que nós, pais, tendemos a complicar as coisas. Usando alguma coisa que seus filhos já conhecem, algo que faça sentido pra eles, você faz com que a “necessidade especial” se torne algo pessoal e fácil de entender. Eu captei isso uns anos atrás, quando meu priminho me perguntou “por que o William se comunicava de forma tão diferente dele e de seus irmãos”. Quando eu respondi que ele simplesmente nasceu assim, a resposta dele pegou no ponto: “Ah, assim como eu nasci com alergias”. Ele sabia como era viver com algo que se tem e gerenciar isso para viver diariamente. Se eu tivesse dito a ele que os músculos da boca de William tem dificuldade em formar palavras, o conceito teria se perdido na cabeça dele. Mas alergia fazia sentido pra ele. Simplicidade é a chave.”
Kimberly Easterling, do blog “Driving With No Hands”; mãe do William e da Mary, ambos com Síndrome de Down


Ensine respeito às crianças com seus próprios atos


“Crianças aprendem mais com suas ações que com suas palavras. Diga “oi” para a minha filha. Não tenha medo ou fique nervosa perto dela. Nós realmente não somos tão diferentes de vocês. Trate minha filha como trataria qualquer outra criança (e ganhe um bônus se fizer um comentário sobre o lindo cabelo dela!). Se tiver uma pergunta, faça. Fale para o seu filho sobre como todo mundo é bom em coisas diferentes, e como todo mundo tem dificuldades a trabalhar. Se todo o resto falhar, cite a frase do irmão de Addison: “bem, todo mundo é diferente!”.”
 — Debbie Smith, do blog “Finding Normal”; mãe de Addison, que tem Trissomina 9



Ajude as crianças a ver que, mesmo crianças que não falam, entendem


“Nós estávamos andando pelo playground e a coleguinha da minha filha não parava de encarar o meu filho, que é autista e tem paralisia cerebral. Minha filha chamou a atenção da colega rapidinho: “Você pode dizer “oi” pro meu irmão, você sabe. Só porque ele não fala, não significa que ele não ouve você”. Jack não costuma falar muito, mas ele ouve tudo ao redor dele. Ensine aos seus filhos que eles devem sempre assumir que crianças especiais entendem o que está sendo dito, mesmo sem poderem falar. É por isso que eles não vão dizer “o que ele tem de errado?”, mas poderão até dizer “Como vai?”.”
Jennifer Byde Myers, dos blogs “Into The Woods” e “The Thinking Person’s Guide To Autism”; mãe do Jack, que tem autismo e paralisia cerebral.



Inicie uma conversa


“Nós estávamos no children’s museum e um garotinho não parava de olhar para Charlie com seu andandor, e a mãe dele sussurrou em seu ouvido para não encarar porque isso era indelicado. Ao invés disso, eu adoraria que ela tivesse dito “esse é um andador muito interessante, você gostaria de perguntar ao garotinho e à sua mãe mais a respeito dele?”.”
Sarah Myers, do blog “Sarah & Joe (And Charlie Too!)”; mãe do Charlie, que tem paralisia cerebral



Não se preocupe com o constrangimento


“Vamos combinar de não entrar em pânico caso seu filho diga algo embaraçoso. Você sabe, tipo se nós estivermos na fila do Starbucks e o seu filho olhar para a Maya e pra mim e disser algo como “Eca! Por que ela está babando?” ou “Você é mais gorda que a minha mãe”. Embora esses não sejam exemplos ideais de início de conversa, eles mostram que o seu filho está interessado e curioso o suficiente para fazer contato e perguntar. Por favor, não gagueje um “mil desculpas” e arraste seu filho pra longe. Vá em frente e diga baixinho o pedido de desculpas, se você precisar, mas deixe-me aproveitar a oportunidade: vou explicar a parte da baba e apresentar Maya e contar da paixão dela por crocodilos, e você pode ser a coadjuvante no processo, dizendo “lembra quando nós vimos crocodilos no zoológico?” ou coisa parecida. Quando chegarmos ao caixa, o constrangimento vai ter passado, Maya terá curtido conhecer alguém novo, e eu terei esperanças de que seu filho conseguiu ver Maya como uma criança divertida, ao invés de uma “criança que baba”. (E eu irei simplesmente fingir que não ouvi a parte do “mais gorda que a minha mãe”).”
Dana Nieder, do blog “Uncommon Sense”; mãe da Maya, que tem uma síndrome genética não diagnosticada

Gostou? Segue o link para o texto original em inglês: 

Genética e sua excelência o Ortopedista.

Ontem foi dia de consulta com o médico geneticista.
Saímos de casa as 5:45 para estar lá as sete que era o horário marcado.
Um frio...
Conseguimos chegar lá às 06:50 o trânsito tava tranquilo.

O tempo de espera foi curto,mais ou menos meia hora depois do horário que chegamos,o médico nos chamou.
Diferente das outras vezes,ontem só estávamos eu e o Léo.Não deu para o Fábio me acompanhar,pois tinha que trabalhar.

Cheguei na sala haviam três médicos...Fui dando uma bisbilhotada nos seus crachás para ver quem fazia o quê.Um era o geneticista,doutor Alonso,e os outros dois eram fisiatras novinhos,acho que eram aprendizes.

Bom a consulta se iniciou com um interrogatório pra lá de gigante,perguntando como foi a minha gravidez do início ao fim,perguntou  sobre os nossos parentes se havia algo semelhante em alguma das famílias;fui respondendo tudo e tirando um cunhado estrábico,um dos irmãos do Fábio,não temos nenhum caso parecido em nenhuma das partes.

Mas mesmo assim ele solicitou um raio x para realmente ser diagnosticado se foram bridas,ou se têm uma origem genética na MF do Léo.

O próprio geneticista disse praticamente descartar a causa genética(devido ao ótimo desenvolvimento do meu bebê) e acreditar que tenham sido bridas,mas ele disse que é muito importante o resultado desse raio x para  ele ver como é  a estrutura óssea do Léo,e daí diagnosticar a causa com 100% de precisão.

Me explicou que é importante sabermos,pois se tiver um fundo genético,temos que pensar nos filhos dos meus filhos,se um dia eu quiser ter mais filhos nos meus(mas eu não quero!!!) e etc.

Alêm de que genéticamente falando ele terá que fazer outros exames para ver se outros órgãos dele foram afetados,pois a genética do ser humano é muito complexa e as vezes uma má formação pode ser indício de outras "coisinhas".
Simples assim.

É claro que fiquei meio preocupada mas,seja o que Deus quiser.

O ortopedista que examinou o Léo da primeira vez foi bem categórico quanto o que aconteceu com o Leonardo,e não sei mas o meu coração de mãe concordou com o que ele falou...Não consigo acreditar que ele tenha outra coisa,que seja de causa genética,que tenha afetado algum outro órgão.
Mas tambêm não vou descartar os exames,quero tudo às claras seja lá qual resultado for.
Quanto antes for diagnosticado e esclarecido para mim (que sou anciosa) é melhor.

Voltando ao ortopedista que examinou o Léo pela primeira vez,um dia zapeando na minha TV,o vi falando em nome da instituição em uma entrevista ao canal Futura.O reconheci na hora e resolvi acompanhar.

Ele falava da importância das doações,dos trabalhos realizados por lá.
Hoje tive um pouco mais de tempo vago e procurei mais a respeito dele no Google.Fiquei sabendo que ele é Diretor Clínico da AACD,que faz muitas palestras Brasil afora e inclusive escreveu dois livros que parte da renda foi doada a instituição.Li tambêm que ele se formou em uma grande universidade e que ainda estudou fora do país.E senti firmeza ao ver ele sendo porta voz da AACD em diversos estados,universidades.

Tudo isso me deixou muito feliz.Sim porquê só tive a certeza que meu filho está sendo acompanhado por ótimos profissionais,que eu posso confiar no que ele me disse.Não que o geneticista,o doutor Alonso esteja errado.
Ele está desempenhando a função dele da melhor maneira tambêm.Quero que sejam feitos todos os exames que forem necessários,nunca é demais.

Bom,seja o que for estou preparada!


Link do vídeo do Doutor Antônio Carlos Fernandes em uma entrevista falando a respeito de voluntariado:


História Falada - Dr. Antônio Carlos Fernandes por baroukh no Videolog.tv.













 




Passeando,descobrindo o mundo...

Desde que me tornei mãe,meus eventos sociais mudaram completamente!
Costumo dizer que hoje eu vivo a vida social da Rafaella:
São inúmeros convites de festinhas de aniversário,MC Donald´s,parques de diversão...

Bom como eu curti bastante a minha juventude,não sinto tanta falta de barzinhos e baladas...As vezes sinto falta da picanha na mesa do Bar do Oscar aqui perto da minha casa...Huuummm...Um cineminha sem ter que procurar quem fique com os bebês...

Mas eles vão crescer,e em breve faremos tudo isso com mais tranquilidade!

Por enquanto confesso que adoro os docinhos,salgados e guloseimas de todos os aniversários infantis!
E adoro tambêm levar a minha princesa,e ver aquela carinha de felicidade ao escolher uma roupa para ir para a festinha,ao cantar parabéns para um amiguinho.

E o Leléco já está começando a ir nos "Eventos Sociais"!
Fim de semana passado levei eles no aniversário de um aninho da filha de uma amiga minha.
A Rafaella correu para os brinquedos,enquanto o Leonardo passava de colo em colo.

Depois de tanto mimo,meu pequeno dormiu e tive que improvisar uma caminha com duas cadeiras!
Pois é a inteligência aqui esqueceu o carrinho,cadeirinha,e ele pegou num soninho tão gostoso que eu fiquei com dó de deixá-lo espremido no meu colo!Mas nada que um casacão da mamãe,coberta e mantinha não resolva!Ele dormiu como um anjo!

E eu aproveitei a soneca dele para entrar na fila do hot dog para dar algo para a Rafaella comer.
Faz parte da vida da mãe né!
A gente parece as que mais comem,marcando presença em tudo quanto é barraca,enquanto na verdade estamos pegando lanchinho para os filhos,irmãos,maridos.
Depois de esperar um bocado fui nos brinquedos pegá-la para comer.Se eu não fizesse isso ela não viria atrás nem de uma bala.Aí chega em casa caçando o que comer,revirando o meu armário!
E mesmo assim ela ficou brava:-"Não quero mamãe,quero brincar!"
Crianças...(Me colocando no lugar dela me lembro que eu tambêm era assim!Mas ela não precisa saber disso né!)

Depois que acordou,levei o Léo para dar uma volta pelo salão.Ele gostou das cores dos balões,da mesa do bolo toda colorida.Ele impulsionava o corpinho para frente,tipo quem queria pegar algo.
Ele vêm demonstrando ser um menininho curioso,se joga para ver de perto,o que eu dou na mão dele já segura e leva para a boquinha...
Coloquei ele sentado no meu colo e fiquei balançando um balão vermelho na frente dele...Ele ficou eufórico!E entre gritinhos e impulsos segurava o balão e levava na direção da boca!Tive que distrair ele com o mamá da mamãe,antes que ele começasse a chorar para comer o balão.

Pelo jeito ele gostou da primeira festinha dele.
A Rafaella nem preciso dizer né...Nem o sapato tirou,chegou deitando praticamente dormindo.

E esse fim de semana promete ser agitado tambêm.
amanhã iremos para o sítio do vovô pois ontem foi aniversário dele e iremos comemorar amanhã.

Domingão é meu dia né!

Aliás não só meu como de todas as mamães!!!
Queria eu um colinho de mamãe nesse dia.Mas a minha não está mais aqui já faz um tempo...
Mas enfim!
E eu quero em algumas linhas desejar tudo de bom e mais um pouco,não só as mamães  que acompanham o Blog,mas sim a todas que eu conheço.
E para vocês queridas que estão do outro lado da telinha nesse momento:

 Muito obrigada pelo carinho pela minha família,pelas histórias que vocês me enviam...

Que o dia das mães de cada uma aqui seja abençoado com muito amor e carinho!

Afinal ser mãe É sim padecer no paraíso né!

Um abraço e beijos a todas.
FELIZ DIA DAS MÃES!!! 



Até mais!!

 



Hoje é "Mêsversário" do meu gatinho!

Hoje meu bebê completa quatro meses de pura alegria e encantamento.

Que esse sorriso faceiro permaneça em toda a sua vida meu príncipe!
Que essa vontade de viver que seus olhinhos transmitem para a gente,seja eterna!
Que você seja um homem calmo e sereno assim como você é nos dias de hoje!

A mamãe e todos os que te amam te desejamos muita saúde,serenidade diante de qualquer desafio e muita paz.
Que Deus te abençoe e ilumine seus passos...

...Sempre!



A Nadadeira da Sorte.

Lembra meu Léo!


Quem viu “Procurando Nemo” deve se lembrar dela. 
A mim, marcou.
Interessante que Procurando Nemo nunca foi a minha animação infantil favorita;sou fã de Madagascar,mas essa história e a do Happy Feet marcaram na minha memória.

Bom voltando ao assunto,o pai do peixinho laranja se refere à nadadeira defeituosa do filho (pequena, com desempenho abaixo da que se espera de nadadeiras perfeitas) como a “nadadeira da sorte”.

Achei de extrema delicadeza, mensagem linda e sutil de como lidar com nossas imperfeições e as imperfeições de nossos filhos; sem transmitir ideia de pena, inferioridade, preconceito, nada disso. 
Simplesmente, algo natural.

Todos nós temos a(s) nossa(s) nadadeira(s) da sorte. 

Cada um conhece a sua (ou as suas), embora muitas vezes a gente tente esconder.
Pode ser grande ou pequena, mas sempre existe alguma coisa que a gente preferiria não ter ou que fosse diferente. 
Ao invés de encarar isso como um defeito terrível e inaceitável, podemos carinhosamente acolher nossas nadadeiras atrofiadas e ser feliz, viver desencanado mesmo assim.

Afinal, quem é que é perfeito? 

Um é alto demais, ou baixo demais. Gordo, magro, vesgo, cabelo feio, verruga, dedo torto, orelha de abano, sei lá.
 Alguns andam com cadeiras de rodas, muletas, são cegos, surdos ou mudos. 

E como se não bastasse todas essas "diferenças" que citei ali em cima,não podemos esquecer a pior de todas:
A Deficiência de  Caráter...
Há essa não têm aparelho ortopédico que resolva!
Essa atinge a pessoa e aquelas que estão ao seu redor.
Essa impossibilita muita gente a olhar para o próximo com igualdade.
A cura na minha opinião é uma injeção com uma boa dose de:AMOR.

Ninguêm é igual a ninguêm sejamos gordos,magros,cabelo crespo ou não.

Todos somos especiais!


E se um dia você conhecer alguêm que  não "canta" nada bem,como o meu amiguinho Mano ali em cima...
...Como dita as regras e os benditos padrões da sociedade (Quem assistiu ao Happy Feet sabe do que eu estou falando).
Não deixe de  acolher e pode ter certeza essa pessoa terá muitas outras qualidades!
Quem sabe ela não será como nosso pinguinzinho um exímio "dançarino"?

Claro que queremos a plenitude, mas já que faz parte da natureza humana a imperfeição, temos que aceitá-la em nós e no outro.

*Filmes:Procurando Nemo e Happy Feet 1.Uma boa dica para se assistir com a família!

Pediatra,fisio,psico e Rafaella fazendo lazanha para os médicos!





Ontem o nosso dia foi cheio!

Começamos com a visita dos meus dois pequenos a pediatra.
Tudo bem com a Rafaella,está grandona e saudável.Minha preocupação com ela era o fato dela fazer muito xixi a noite,mas a pediatra falou que ainda é normal ela não conseguir controlar na idade dela (3 anos).Então vamos continuar com a fralda noturna por mais um período...

Depois foi a vez do Leléco.
Mostrei para ela o relatório de alta, e ela o examinou e falou que está tudo bem!Nenhum chiado pulmão limpinho, limpinho...
Na hora de pesar tanto ela como eu ficamos admiradas de como a internação não afetou o peso do meu garoto!Ele engordou de um mês para outro 600 gramas e cresceu 3 cm!

Fui para casa só para trocar de roupa e esperar meu marido nos buscar para irmos a AACD.
Hoje era o dia da Avaliação Global do Léo(ele seria avaliado por vários segmentos médicos para ver o que poderia ser trabalhado no caso dele).

A consulta estava marcada para as 13:00 hrs e chegamos lá as 12:55 por causa de um trânsito chato na Av Ibirapuera.Mas tudo bem,acho que uma das médicas também deve ter ficado presa em algum engarrafamento das complicadas vias de SP,pois chegou meia hora depois da data marcada.

Depois que essa médica chegou, fomos chamados para uma sala grande com quatro camas,como se fossem tatamis elevados,algumas cadeiras e cinco médicos, cada um na sua especialidade; uma psicóloga, uma fisiatra e dois fisioterapeutas e uma que eu não sei o que era!

Primeiro veio a psicóloga conversar com a gente e perguntar como estávamos lidando com tudo o que ocorreu,como que a Rafaella via o irmão,como estávamos lidando com a sociedade....Bom tentei ser clara e resumindo tudo o que eu disse,uma das frases que me lembro foi:"Tá superado,amamos nosso filho,mas isso não significa que não seja tudo muito novo para a gente".
A psicóloga concordou e complementou a minha resposta dizendo que eu procurei a instituição para sermos melhores assistidos.Sim todos nós.Não só o Leléco.
A conversa fluiu de uma maneira muito legal,e no fim ela falou que aquele momento era para tirarmos todas as nossas dúvidas,perguntar,conversar...Perguntamos o que lembramos no momento...É claro que depois de sair da sala veio outras perguntas na cabeça,sempre é assim!
Conversamos sobre inclusão e futuro e ela falou que esses medos são normais na maioria dos pais.Que tudo vai depender da maneira que o trataremos.
Que a segurança é fundamental!
Tratá-lo normalmente tambêm.Ele tendo toda essa base familiar encarará o mundo desde as épocas de escolinha em diante com mais força e naturalidade.
Sempre falar a verdade explicar o que aconteceu...E não falar que "Deus quis assim";a gente não sabe como essa informação vai ser interpretada por ele,e derepente pode geral um mal estar na cabeçinha dele.
Que ele não é uma criança especial,deficiente.Ele é normal,dentro de algumas limitações.
Ela encerrou a sua parte e daí veio a equipe maior com os "fisios".

Essa parte da Avaliação foi mais dinâmica,colocaram o Léo na cama com brinquedos,viraram ele de bruços conferiram seus movimentos...Ele ficou sorrindo e gugunando para a equipe que se desmanchava com ele!Entre comentários técnicos e observações atentas eles soltavam um "Ounnn que fofo",rsss.
Me explicaram que é interessante deixar seu braçinho exposto já que é ali que ele vai usar para segurar objetos,se apoiar.E tambêm colocar ele mais de bruços para ele ir colocando mais força nos dois braços,e em principal no esquerdo.
Terminada as duas fases,eles decidiram o que seria legal para ele no momento.Nos encaixaram em um Grupo de Acolhimento de Pais e Crianças.Esse grupo vai ter quatro famílias e a idéia é conversar,conhecer histórias,tirar dúvidas com psicólogos.Achei muito legal.

E terminando daqui a três meses aproximadamente ele irá retornar com os fisioterapeutas para ver como ele está se desenvolvendo.Até lá ele vai estar aproximadamente com seis ou sete meses e a médica da avaliação falou que será muito importante estimular ele a usar o braçinho esquerdo tambêm em casa, colocar brinquedinhos para ele tocar e tambêm tentar pegar com a junta interna do cotovelo.
Será muito importante para ele,mas ela falou tambêm que ele têm muitas chances de desenvolver todos esses impulsos naturalmente já que ele é sadio e muito espertinho!!!!(Essa parte eu me enchi de orgulho!)

Há e não posso esquecer!!
Ficaram todos admirados dele ser tão grandão e gordinho só com leite materno!Me parabenizaram muito e eu claro,me senti né!!
E enquanto a consulta rolava a dna. Rafaella se entertia com os brinquedinhos(panelinhas,pratinhos) que haviam na sala.
Antes de ir embora ela falou que tinha preparado uma lazanha para todos eles!
Aí não aguentamos e foi só risada e médicos brincando de comer!!!


Saímos da AACD felizes com os comentários dos médicos que o nosso bebê está muito lindo e indo muito bem.
E no que depender da nossa família tudo vai continuar assim!

Lindo de roupinha de passear!!!





Dias corridos e internação.

Quando eu pensei que colocaria minhas coisas em ordem e finalmente iria poder me dedicar um pouco mais ao blog,as coisas ficaram atrapalhadas novamente.
A alguns dias atrás todos nós aqui em casa pegamos uma gripe horrível,até eu fiquei com febre e uma dor de cabeça infernal!!
Mas como diz o ditado "a corda sempre arrebenta para o lado mais fraco",quem se deu mal de todos nós foi o Leléco (apelidinho que chamamos ele carinhosamente aqui em casa!!!).
A gripe dele se transformou em um cansaço fora do normal,não tinha febre,mas vi que meu pequeno estava molinho demais.
Corri com ele para o PS no dia 14/04 (sábado) e a médica receitou uma bateria de três inalações para fazer lá e tomar prednisolona.Não fez raio X pois disse que não havia necessidade...Não gosto de contestar médicos mas,se ta tomando prednisolona e fazendo inalação com Berotec,porquê não fez um raio x???Mas tudo bem...
...Ela nos liberou e falou para seguirmos com a mesma medicação em casa e que se em cinco dias ele não melhorasse era para levá-lo lá de novo.
Mediquei ele em casa no domingo e na segunda e meu instinto de mãe falou mais alto.Na segunda mesmo retornei com ele em outro Pronto Socorro!Ele tava molinho demais,mesmo sem febre eu estava preocupada!
Dito e certo!
O médico desse hospital que eu fui falou que ele iria tomar uma medicação lá,mas pelo quadro dele seria improvável dele ser liberado.
Tiramos um raio x e o médico falou que o Léo tava com uma Bronqueolite Aguda.Ele disse que não se trata de uma doença crônica e sim um vírus que ele pegou no ar (todos resfriados perto dele tbm...!)
Resumindo.Ficamos seis dias internados,ele tomando oxigênio,inalações,medicação....E eu que sou a fonte de alimento dele (ele só mama no peito) desses dias todos só vim em casa ver a minha mais velha duas vezes!!!
Nossa como foi ruim!
Sabia que era o melhor para ele,que ele estava sendo cuidado,medicado nos horários certinhos...
...Mas o meu coração ficava agoniado em pensar na minha princesinha que é tão grudadinha em mim...
Mas graças a Deus no dia 21/04 tivemos alta,e a medicação só precisou ser dada por mais dois dias,e inalação por mais sete dias.
Ele já está bem e desses dias todos de internação o que ficou foi o dengo do rapaz,ele está achando que ainda estamos no hospital e que tenho todo o tempo do mundo para ficar com ele no colo!!!Rsss.

Mas tudo bem,mesmo sendo um pouco corrido estou tentando conciliar essa vida de mãe,dona de casa e blogueira!

Amanhã a agenda está cheia começando com uma consulta com a pediatra de rotina dos dois e a tarde iremos a AACD para uma Avaliação Global do Leléco.
Assim que eu conseguir virei contar como foi lá!
Falando em Leléco...
...Ele acaba de acordar de mais um de seus "cochilos relâmpagos"...

Bjus a todos até mais!


Foto do nosso primeiro dia internados,com o acesso para a medicação...Tadinho do meu bebê pálido...

Essa foto foi tirada no quarto dia,mais coradinho!!!
 

Day after Day... Copyright 2012 Designer By Alessandra Garcia