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Olha só quem chegou!!!

Graças a uma simbólica doação,perto de tudo que a AACD nos proporciona gratuitamente,chegou hoje a minha mais nova filhota!!


Não é linda?

O nome escolhido pelos internautas foi Hebinha,mas a minha em particular vai se chamar de outra maneira.
Estou em dúvida entre Lindinha ou Nina...

Alguêm aí têm uma sugestão para me ajudar,pois a dúvida aqui está enorme!

Gostei tanto da minha bonequinha que em breve vou comprar tambêm o Tonzinho e a Nina (pois é Nina já é o nome da outra,mas chegando em casa eu a rebatizo,rsss) para completar a turminha!

Quem quiser sugerir um nome para ela pode postar nos comentários ok!!!

Beijos,muita saúde a todos e até em breve!!!
 

Novidade! Grupinho de Bate Papo no Facebook

 

Gente tenho uma novidade interessante!!


Devido as novas amizades que fiz por causa do Blog com mamães especiais que estão passando pela mesma situação que eu,resolvi criar um Grupo de bate papo no Facebook!!!

Algumas delas falaram que estavam pesquisando sobre os fatos no Google e me encontraram... 

...E eu adoro saber que o nosso conteúdo,mesmo sendo bem primário (pois assim como as mamães que me encontraram,tudo para mim é novo!) está servindo para outras pessoas,seja como inspiração,como comparação...

O grupo têm o mesmo nome do blog "Nada como um dia após o outro"...
Gosto desse nome,pois é assim realmente o cotidiano de pais e mães especiais...

Se você nos encontrou agora tambêm,seja bem vindo (a)!!!
Se já nos acompanha,seja muito bem vindo tambêm!!!

Vamos trocar idéias,dividir experiências...
Tenho certeza que vai ser legal para todas nós!!!

Vou deixar o link do grupo:


 https://www.facebook.com/groups/520249881318779/



Bjusss e abraços,até mais!!

Quanto tempo né!

Olá!

Quanto tempo que não posto mais nada né!


A vida anda bem corrida aqui ultimamente,e com duas crianças,marido,casa,gato,é tão difícil sentar na frente do computador,deixar fluir as idéias,ler e reler o que eu vou postar,editar...Sempre têm um ou outro para roubar a minha atenção!

Bom,vamos as novidades (antes que o Léo acorde e eu sou obrigada a parar)!!

Meu gatinho está se desenvolvendo muito bem,igual a todos os bebês da sua idade(dez meses).

Fotogênico não??

Manda tchauzinho,bate palminha quando cantamos parabéns (do jeitinho dele é claro,lindo,lindo!!!),pega o que estiver na mão,coloca na orelhinha como se fosse um telefone e fala :"A da",acho que ele quer dizer alô,rsss,faz vêm quando quer algo...Fora que ele não para,joga tudo no chão,e se joga tambêm!
Resumindo ele esta muito,mais muuuito sapequinha!Eu como mãe babona que sou,queria que todos que lêem o blog visse ele fazendo todas as estrepolias dele!

Aqui ele estava bravo porque queria pegar a máquina de fotografar!



Desde o início de outubro estou participando do Grupo de Acolhimento na AACD,todas as quartas feiras.

É um grupo de terapia com uma psicóloga e outras mamães de crianças especiais.
Coincidência ou não,quatro dos bebês têm a mesma má formação do Léo!São três meninos e uma menininha linda de um aninho (agora não me recordo o nome deles,minha memória ultimamente está uma loucura),vou ver se consigo tirar uma foto da turminha para postar no blog!
Só um bebezinho que têm várias má formações como pé torto e outros problemas nas articulações.

Mesmo sendo uma viagem e tanta todas as quartas,estou adorando,pois a gente troca experiências,conversa...
...Está sendo muito legal! 
Só hoje que não pude comparecer ao grupo,pois o Léo tinha uma consulta com o ortopedista,lá mesmo na AACD.
Ele olhou os exames (raio x,ultrassom) para ver se o Léo tinha alguma outra má formação nos quadris,nos rins...E graças a Deus está tudo normal.

O interessante desses últimos meses,é ver que meu príncipe está superando até mesmo as nossas expectativas!Sim,pois nunca tinhamos vivido uma experiência parecida!

Ver ele se virando com o seu bracinho,ver que ele usa para tudo,para pegar as coisas,até para coçar a cabecinha está sendo um aprendizado para todos da minha família,amigos.

O diferente fascina!!!
É realmente lindo ver como Deus,mesmo do jeito dele,faz tudo perfeito,que a mente dele já o tornou hábil do jeitinho que ele nasceu!

Que ele continue trabalhando na vida do meu filhote e o torne um rapaz resolvido e de bem!

Bom gente vou terminando por aqui,hoje.
Vou fazer o possível para estar atualizando sempre,pois até eu senti falta de compartilhar as nossas conquistas com vocês!

Um beijo a todos e até breve!!

 



Campanha TeleTon-AACD 2012

Olha só o meu gatinho fazendo parte da campanha do TeleTon da AACD!!!

Quem contribuiu,muito obrigada,quem ainda não faça parte dessa corrente do bem!!!

A AACD é uma instituição séria e dedicada ao bem estar de todos os seus pacientes...
...Lá realmente a gente se sente bem,é um lugar que a tristeza passa longe,acredito que a energia de força e fé das pessoas contribuem para isso.

Para melhor visualização da foto é só dar um clique com o mouse em cima dela!
;)



Bem-vindo à Holanda!!!



Esse vídeo pode nos ajudar a refletir sobre todas as crianças com necessidades especiais, que não são melhores ou piores que outras crianças, mas simplesmente diferentes e igualmente lindas.
 

Eu já havia lido o texto,tanto que o postei no meu mural do Facebook,o encontrei em um blog de uma mãe de uma criança com síndrome de down.
 Mas ver a narrativa em vídeo com uma música que acho linda do Coldplay ao fundo me emocionou mais ainda!

Vale a pena conferir!

 BEM VINDO À HOLANDA

"Frequentemente, sou solicitada a descrever a experiência de dar à luz a uma criança especial - Uma tentativa de ajudar pessoas que não têm com quem compartilhar essa experiência única a entendê-la e imaginar como é vivenciá-la"

 por Emily Perl Knisley, 1987


Contando "causos"...

Vou contar o que aconteceu com a gente no Pediatra ontem!!!

Estávamos na recepção aguardando o Léo ser chamado e um casal com um recêm nascido no bebê conforto,começou a olhar para o Léo brincar,era fofinho pra lá,que lindo pra cá...
Quando eu o coloquei sentado (ele tava de camiseta) e o casal reparou que ele não tinha a mão esquerda começaram os cochichos...
Eu fingi que não vi,peguei o celular para ligar para o meu marido.

Depois que desliguei o cel,a mulher me perguntou:"É de nascença?"
(eu sinceramente preferia que já tivesse me perguntado do que ficar de cochicho!Não consigo entender como as pessoas acham que na tentativa de passar despercebidos cochichando se tornam incovenientes! )
Respondi que sim.
Nisso ficamos conversando,ela falou que ele é lindo,esperto....
E derepente ela soltou:"Mas têm algo para se fazer?Colocar uma mãozinha uma operação???....."
Eu respondi que não!
Não há o que se fazer,ele pode sim usar uma prótese,mas isso só vai acontecer qdo ele crescer e se ELE QUISER.
Ela se limitou a um:Haaaaaaaaaa....
                                              *********
Não vou julgá-la não sei qual é seu pensamento...
As vezes queria se mostrar solidária  ao "me ajudar a colocar uma mão no Léo";as vezes é preconceituosa mesmo...
Ou as vezes não sabe o que falar...

O que ensinar a seus filhos sobre crianças especiais

Li esse texto, achei perfeito e resolvi traduzir para compartilhar com vocês. Muitas pessoas querem introduzir o assunto “crianças com necessidades especiais” com os filhos, para estimular a aceitação à diversidade, e não sabem como fazê-lo. Aqui vão várias dicas muito úteis!



 Por Ellen Seidman, do blog “Love That Max


Eu cresci sem conhecer nenhuma outra criança com necessidades especiais além do Adam, um visitante frequente do resort ao qual nossas famílias iam todos os verões. Ele tinha deficiência cognitiva. As crianças zombavam dele. Fico envergonhada de admitir que eu zombei também; meus pais não faziam idéia. Eles eram pais maravilhosos, mas nunca pensaram em ter uma conversa comigo sobre crianças com necessidades especiais.
E, então, eu tive meu filho Max; ele teve um AVC no nascimento que levou à paralisia cerebral. De repente, eu tinha uma criança para quem outras crianças olhavam e cochichavam a respeito. E eu desejei tanto que seus pais falassem com elas sobre crianças com necessidades especiais.
Já que ninguém recebe um “manual de instruções da paternidade”, algumas vezes, pais e mães não sabem muito o que dizer. Eu entendo totalmente; se eu não tivesse um filho especial, eu também me sentiria meio perdida. Então, eu procurei mães de crianças com autismo, paralisia cerebral, síndrome de down e doenças genéticas para ouvir o que elas gostariam que os pais ensinassem a seus filhos sobre os nossos filhos. Considere como um guia, não a bíblia!


Pra começar, não tenha pena de mim


“Sim, algumas vezes, eu tenho um monte de coisas pra lidar — mas o que eu não tenho é uma tragédia. Meu filho é um menino brilhante, engraçado e incrível que me traz muita alegria e que me enlouquece às vezes. Você sabe, como qualquer criança. Se você tiver pena de mim, seu filho vai ter também. Aja como você agiria perto de qualquer outro pai ou mãe. Aja como você agiria perto de qualquer criança.”
Ellen Seidman, do blog “Love That Max”; mãe do Max, que tem paralisia cerebral



Ensine seus filhos a não sentir pena dos nossos


“Quando a Darsie vê crianças (e adultos!) olhando e encarando, ela fica incomodada. Minha filha não se sente mal por ser quem ela é. Ela não se importa com o aparelho em seu pé. Ela não tem autopiedade. Ela é uma ótima garota que ama tudo, de cavalos a livros. Ela é uma criança que quer ser tratada como qualquer outra criança—independente dela mancar. Nossa família celebra as diferenças ao invés de lamentá-las, então nós te convidamos a fazer o mesmo.”
Shannon Wells, do blog “Cerebral Palsy Baby”; mãe da Darsie, que tem paralisia cerebral


Use o que eles tem em comum


“Vai chegar uma hora em que o seu filhinho vai começar a te fazer perguntas sobre por que a cor de uma pessoa é aquela, ou por que aquele homem é tão grande, ou aquela moça é tão pequena. Quando você estiver explicando a ele que todas as pessoas são diferentes e que nós não somos todos feitos do mesmo jeito, mencione pessoas com deficiências também. Mas tenha o cuidado de falar sobre as similaridades também—que uma criança na cadeira de rodas também gosta de ouvir música, e ver TV, e de se divertir, e de fazer amigos. Ensine aos seus filhos que as crianças com deficiências são mais parecidas com eles do que são diferentes.”
Michelle, do blog “Big Blueberry Eyes”; mãe da Kayla, que tem Síndrome de Down


Ensine as crianças a entender que há várias formas de se expressar


“Meu filho Bejjamin faz barulhos altos e bem agudos quando ele está animado. Algumas vezes, ele pula pra cima e pra baixo e sacode os braços também. Diga aos seus filhos que a razão pela qual crianças autistas ou com outras necessidades especiais fazem isso é porque elas tem dificuldades pra falar, e é assim que elas se expressam quando estão felizes, frustradas ou, algumas vezes, até mesmo por alguma coisa que estão sentindo em seus corpos. Quando Benjamim faz barulhos, isso pode chamar a atenção, especialmente se estamos em um restaurante ou cinema. Então, é importante saber que ele não pode, sempre, evitar isso. E que isso é, normalmente, um sinal de que ele está se divertindo.”
Jana Banin, do blog “I Hate Your Kids (And Other Things Autism Parents Won’t Say Out Loud)”; mãe de Benjamin, que é autista


Saiba que fazer amizade com uma criança especial é bom para as duas crianças


“Em 2000, quando meu filho foi diagnosticado com autismo, eu tive muita dificuldade em arrumar amiguinhos para brincar com ele. Vários pais se assustaram, a maior parte por medo e desconhecimento. Fiquei sabendo que uma mãe tinha medo do autismo do meu filho ser “contagioso”. Ui. Treze anos mais tarde, sou tão abençoada por ter por perto várias famílias que acolheram meu filho de uma forma que foi tão benéfica para o seu desenvolvimento social. Fico arrepiada de pensar nisso. A melhor coisa que já ouvi de uma mãe foi o quanto a amizade com o meu filho foi importante para o filho dela! Que a sua proximidade com o RJ fez dele uma pessoa melhor! Foi uma coisa tão bonita de se dizer. Quando tivemos o diagnóstico, ouvimos que ele nunca teria amigos. Os amigos que ele tem, agora, adorariam discordar. Foram os pais deles que facilitaram essa amizade e, por isso, serei eternamente grata.”
Holly Robinson Peete, fundadora (com o marido Rodney Peete) da Hollyrod Roundation; mãe do RJ, que é autista (é ele, na foto abaixo, com sua irmã Ryan)

Encoraje seu filho a dizer “oi”


“Se você pegar seu filho olhando pro meu, não fique chateada — você só deve se preocupar se ele estiver sendo rude, mas crianças costumar reparar umas nas outras. Sim, apontar, obviamente, não é super educado, e se seu filho apontar para uma criança com necessidades especiais, você deve dizer a ele que isso é indelicado. Mas quando você vir seu filho olhando para o meu, diga a ele que a melhor coisa a fazer é sorrir pra ele ou dizer “oi”. Se você quiser ir mais fundo no assunto, diga a ele que crianças com necessidades especiais nem sempre respondem da forma como a gente espera, mas, ainda assim, é importante tratá-las como tratamos as outras pessoas.”
Katy Monot, do blog “Bird On The Street”; mãe do Charlie, que tem paralisia cerebral.

Encoraje as crianças a continuar falando


“As crianças sempre se perguntam se o Norrin pode falar, especialmente quando ele faz seu “barulhinho alto corriqueiro”. Explique ao seu filho que é normal se aproximar de outra criança que soa um pouco diferente. Algumas crianças podem não conseguir responder tão rápido, mas isso não significa que elas não tem nada a dizer. Peça ao seu filho para pensar no seu filme favorito, lugar ou livro—há grandes chances da outra criança gostar disso também. E a única forma dele descobrir isso é perguntando, da mesma forma que faria com qualquer outra criança.”
Lisa Quinones-Fontanez, do blog “Autism Wonderland”; mãe do Norrin, que é autista


Dê explicações simples


“Algumas vezes, eu penso que nós, pais, tendemos a complicar as coisas. Usando alguma coisa que seus filhos já conhecem, algo que faça sentido pra eles, você faz com que a “necessidade especial” se torne algo pessoal e fácil de entender. Eu captei isso uns anos atrás, quando meu priminho me perguntou “por que o William se comunicava de forma tão diferente dele e de seus irmãos”. Quando eu respondi que ele simplesmente nasceu assim, a resposta dele pegou no ponto: “Ah, assim como eu nasci com alergias”. Ele sabia como era viver com algo que se tem e gerenciar isso para viver diariamente. Se eu tivesse dito a ele que os músculos da boca de William tem dificuldade em formar palavras, o conceito teria se perdido na cabeça dele. Mas alergia fazia sentido pra ele. Simplicidade é a chave.”
Kimberly Easterling, do blog “Driving With No Hands”; mãe do William e da Mary, ambos com Síndrome de Down


Ensine respeito às crianças com seus próprios atos


“Crianças aprendem mais com suas ações que com suas palavras. Diga “oi” para a minha filha. Não tenha medo ou fique nervosa perto dela. Nós realmente não somos tão diferentes de vocês. Trate minha filha como trataria qualquer outra criança (e ganhe um bônus se fizer um comentário sobre o lindo cabelo dela!). Se tiver uma pergunta, faça. Fale para o seu filho sobre como todo mundo é bom em coisas diferentes, e como todo mundo tem dificuldades a trabalhar. Se todo o resto falhar, cite a frase do irmão de Addison: “bem, todo mundo é diferente!”.”
 — Debbie Smith, do blog “Finding Normal”; mãe de Addison, que tem Trissomina 9



Ajude as crianças a ver que, mesmo crianças que não falam, entendem


“Nós estávamos andando pelo playground e a coleguinha da minha filha não parava de encarar o meu filho, que é autista e tem paralisia cerebral. Minha filha chamou a atenção da colega rapidinho: “Você pode dizer “oi” pro meu irmão, você sabe. Só porque ele não fala, não significa que ele não ouve você”. Jack não costuma falar muito, mas ele ouve tudo ao redor dele. Ensine aos seus filhos que eles devem sempre assumir que crianças especiais entendem o que está sendo dito, mesmo sem poderem falar. É por isso que eles não vão dizer “o que ele tem de errado?”, mas poderão até dizer “Como vai?”.”
Jennifer Byde Myers, dos blogs “Into The Woods” e “The Thinking Person’s Guide To Autism”; mãe do Jack, que tem autismo e paralisia cerebral.



Inicie uma conversa


“Nós estávamos no children’s museum e um garotinho não parava de olhar para Charlie com seu andandor, e a mãe dele sussurrou em seu ouvido para não encarar porque isso era indelicado. Ao invés disso, eu adoraria que ela tivesse dito “esse é um andador muito interessante, você gostaria de perguntar ao garotinho e à sua mãe mais a respeito dele?”.”
Sarah Myers, do blog “Sarah & Joe (And Charlie Too!)”; mãe do Charlie, que tem paralisia cerebral



Não se preocupe com o constrangimento


“Vamos combinar de não entrar em pânico caso seu filho diga algo embaraçoso. Você sabe, tipo se nós estivermos na fila do Starbucks e o seu filho olhar para a Maya e pra mim e disser algo como “Eca! Por que ela está babando?” ou “Você é mais gorda que a minha mãe”. Embora esses não sejam exemplos ideais de início de conversa, eles mostram que o seu filho está interessado e curioso o suficiente para fazer contato e perguntar. Por favor, não gagueje um “mil desculpas” e arraste seu filho pra longe. Vá em frente e diga baixinho o pedido de desculpas, se você precisar, mas deixe-me aproveitar a oportunidade: vou explicar a parte da baba e apresentar Maya e contar da paixão dela por crocodilos, e você pode ser a coadjuvante no processo, dizendo “lembra quando nós vimos crocodilos no zoológico?” ou coisa parecida. Quando chegarmos ao caixa, o constrangimento vai ter passado, Maya terá curtido conhecer alguém novo, e eu terei esperanças de que seu filho conseguiu ver Maya como uma criança divertida, ao invés de uma “criança que baba”. (E eu irei simplesmente fingir que não ouvi a parte do “mais gorda que a minha mãe”).”
Dana Nieder, do blog “Uncommon Sense”; mãe da Maya, que tem uma síndrome genética não diagnosticada

Gostou? Segue o link para o texto original em inglês: 

Genética e sua excelência o Ortopedista.

Ontem foi dia de consulta com o médico geneticista.
Saímos de casa as 5:45 para estar lá as sete que era o horário marcado.
Um frio...
Conseguimos chegar lá às 06:50 o trânsito tava tranquilo.

O tempo de espera foi curto,mais ou menos meia hora depois do horário que chegamos,o médico nos chamou.
Diferente das outras vezes,ontem só estávamos eu e o Léo.Não deu para o Fábio me acompanhar,pois tinha que trabalhar.

Cheguei na sala haviam três médicos...Fui dando uma bisbilhotada nos seus crachás para ver quem fazia o quê.Um era o geneticista,doutor Alonso,e os outros dois eram fisiatras novinhos,acho que eram aprendizes.

Bom a consulta se iniciou com um interrogatório pra lá de gigante,perguntando como foi a minha gravidez do início ao fim,perguntou  sobre os nossos parentes se havia algo semelhante em alguma das famílias;fui respondendo tudo e tirando um cunhado estrábico,um dos irmãos do Fábio,não temos nenhum caso parecido em nenhuma das partes.

Mas mesmo assim ele solicitou um raio x para realmente ser diagnosticado se foram bridas,ou se têm uma origem genética na MF do Léo.

O próprio geneticista disse praticamente descartar a causa genética(devido ao ótimo desenvolvimento do meu bebê) e acreditar que tenham sido bridas,mas ele disse que é muito importante o resultado desse raio x para  ele ver como é  a estrutura óssea do Léo,e daí diagnosticar a causa com 100% de precisão.

Me explicou que é importante sabermos,pois se tiver um fundo genético,temos que pensar nos filhos dos meus filhos,se um dia eu quiser ter mais filhos nos meus(mas eu não quero!!!) e etc.

Alêm de que genéticamente falando ele terá que fazer outros exames para ver se outros órgãos dele foram afetados,pois a genética do ser humano é muito complexa e as vezes uma má formação pode ser indício de outras "coisinhas".
Simples assim.

É claro que fiquei meio preocupada mas,seja o que Deus quiser.

O ortopedista que examinou o Léo da primeira vez foi bem categórico quanto o que aconteceu com o Leonardo,e não sei mas o meu coração de mãe concordou com o que ele falou...Não consigo acreditar que ele tenha outra coisa,que seja de causa genética,que tenha afetado algum outro órgão.
Mas tambêm não vou descartar os exames,quero tudo às claras seja lá qual resultado for.
Quanto antes for diagnosticado e esclarecido para mim (que sou anciosa) é melhor.

Voltando ao ortopedista que examinou o Léo pela primeira vez,um dia zapeando na minha TV,o vi falando em nome da instituição em uma entrevista ao canal Futura.O reconheci na hora e resolvi acompanhar.

Ele falava da importância das doações,dos trabalhos realizados por lá.
Hoje tive um pouco mais de tempo vago e procurei mais a respeito dele no Google.Fiquei sabendo que ele é Diretor Clínico da AACD,que faz muitas palestras Brasil afora e inclusive escreveu dois livros que parte da renda foi doada a instituição.Li tambêm que ele se formou em uma grande universidade e que ainda estudou fora do país.E senti firmeza ao ver ele sendo porta voz da AACD em diversos estados,universidades.

Tudo isso me deixou muito feliz.Sim porquê só tive a certeza que meu filho está sendo acompanhado por ótimos profissionais,que eu posso confiar no que ele me disse.Não que o geneticista,o doutor Alonso esteja errado.
Ele está desempenhando a função dele da melhor maneira tambêm.Quero que sejam feitos todos os exames que forem necessários,nunca é demais.

Bom,seja o que for estou preparada!


Link do vídeo do Doutor Antônio Carlos Fernandes em uma entrevista falando a respeito de voluntariado:


História Falada - Dr. Antônio Carlos Fernandes por baroukh no Videolog.tv.













 




Passeando,descobrindo o mundo...

Desde que me tornei mãe,meus eventos sociais mudaram completamente!
Costumo dizer que hoje eu vivo a vida social da Rafaella:
São inúmeros convites de festinhas de aniversário,MC Donald´s,parques de diversão...

Bom como eu curti bastante a minha juventude,não sinto tanta falta de barzinhos e baladas...As vezes sinto falta da picanha na mesa do Bar do Oscar aqui perto da minha casa...Huuummm...Um cineminha sem ter que procurar quem fique com os bebês...

Mas eles vão crescer,e em breve faremos tudo isso com mais tranquilidade!

Por enquanto confesso que adoro os docinhos,salgados e guloseimas de todos os aniversários infantis!
E adoro tambêm levar a minha princesa,e ver aquela carinha de felicidade ao escolher uma roupa para ir para a festinha,ao cantar parabéns para um amiguinho.

E o Leléco já está começando a ir nos "Eventos Sociais"!
Fim de semana passado levei eles no aniversário de um aninho da filha de uma amiga minha.
A Rafaella correu para os brinquedos,enquanto o Leonardo passava de colo em colo.

Depois de tanto mimo,meu pequeno dormiu e tive que improvisar uma caminha com duas cadeiras!
Pois é a inteligência aqui esqueceu o carrinho,cadeirinha,e ele pegou num soninho tão gostoso que eu fiquei com dó de deixá-lo espremido no meu colo!Mas nada que um casacão da mamãe,coberta e mantinha não resolva!Ele dormiu como um anjo!

E eu aproveitei a soneca dele para entrar na fila do hot dog para dar algo para a Rafaella comer.
Faz parte da vida da mãe né!
A gente parece as que mais comem,marcando presença em tudo quanto é barraca,enquanto na verdade estamos pegando lanchinho para os filhos,irmãos,maridos.
Depois de esperar um bocado fui nos brinquedos pegá-la para comer.Se eu não fizesse isso ela não viria atrás nem de uma bala.Aí chega em casa caçando o que comer,revirando o meu armário!
E mesmo assim ela ficou brava:-"Não quero mamãe,quero brincar!"
Crianças...(Me colocando no lugar dela me lembro que eu tambêm era assim!Mas ela não precisa saber disso né!)

Depois que acordou,levei o Léo para dar uma volta pelo salão.Ele gostou das cores dos balões,da mesa do bolo toda colorida.Ele impulsionava o corpinho para frente,tipo quem queria pegar algo.
Ele vêm demonstrando ser um menininho curioso,se joga para ver de perto,o que eu dou na mão dele já segura e leva para a boquinha...
Coloquei ele sentado no meu colo e fiquei balançando um balão vermelho na frente dele...Ele ficou eufórico!E entre gritinhos e impulsos segurava o balão e levava na direção da boca!Tive que distrair ele com o mamá da mamãe,antes que ele começasse a chorar para comer o balão.

Pelo jeito ele gostou da primeira festinha dele.
A Rafaella nem preciso dizer né...Nem o sapato tirou,chegou deitando praticamente dormindo.

E esse fim de semana promete ser agitado tambêm.
amanhã iremos para o sítio do vovô pois ontem foi aniversário dele e iremos comemorar amanhã.

Domingão é meu dia né!

Aliás não só meu como de todas as mamães!!!
Queria eu um colinho de mamãe nesse dia.Mas a minha não está mais aqui já faz um tempo...
Mas enfim!
E eu quero em algumas linhas desejar tudo de bom e mais um pouco,não só as mamães  que acompanham o Blog,mas sim a todas que eu conheço.
E para vocês queridas que estão do outro lado da telinha nesse momento:

 Muito obrigada pelo carinho pela minha família,pelas histórias que vocês me enviam...

Que o dia das mães de cada uma aqui seja abençoado com muito amor e carinho!

Afinal ser mãe É sim padecer no paraíso né!

Um abraço e beijos a todas.
FELIZ DIA DAS MÃES!!! 



Até mais!!

 



Hoje é "Mêsversário" do meu gatinho!

Hoje meu bebê completa quatro meses de pura alegria e encantamento.

Que esse sorriso faceiro permaneça em toda a sua vida meu príncipe!
Que essa vontade de viver que seus olhinhos transmitem para a gente,seja eterna!
Que você seja um homem calmo e sereno assim como você é nos dias de hoje!

A mamãe e todos os que te amam te desejamos muita saúde,serenidade diante de qualquer desafio e muita paz.
Que Deus te abençoe e ilumine seus passos...

...Sempre!



A Nadadeira da Sorte.

Lembra meu Léo!


Quem viu “Procurando Nemo” deve se lembrar dela. 
A mim, marcou.
Interessante que Procurando Nemo nunca foi a minha animação infantil favorita;sou fã de Madagascar,mas essa história e a do Happy Feet marcaram na minha memória.

Bom voltando ao assunto,o pai do peixinho laranja se refere à nadadeira defeituosa do filho (pequena, com desempenho abaixo da que se espera de nadadeiras perfeitas) como a “nadadeira da sorte”.

Achei de extrema delicadeza, mensagem linda e sutil de como lidar com nossas imperfeições e as imperfeições de nossos filhos; sem transmitir ideia de pena, inferioridade, preconceito, nada disso. 
Simplesmente, algo natural.

Todos nós temos a(s) nossa(s) nadadeira(s) da sorte. 

Cada um conhece a sua (ou as suas), embora muitas vezes a gente tente esconder.
Pode ser grande ou pequena, mas sempre existe alguma coisa que a gente preferiria não ter ou que fosse diferente. 
Ao invés de encarar isso como um defeito terrível e inaceitável, podemos carinhosamente acolher nossas nadadeiras atrofiadas e ser feliz, viver desencanado mesmo assim.

Afinal, quem é que é perfeito? 

Um é alto demais, ou baixo demais. Gordo, magro, vesgo, cabelo feio, verruga, dedo torto, orelha de abano, sei lá.
 Alguns andam com cadeiras de rodas, muletas, são cegos, surdos ou mudos. 

E como se não bastasse todas essas "diferenças" que citei ali em cima,não podemos esquecer a pior de todas:
A Deficiência de  Caráter...
Há essa não têm aparelho ortopédico que resolva!
Essa atinge a pessoa e aquelas que estão ao seu redor.
Essa impossibilita muita gente a olhar para o próximo com igualdade.
A cura na minha opinião é uma injeção com uma boa dose de:AMOR.

Ninguêm é igual a ninguêm sejamos gordos,magros,cabelo crespo ou não.

Todos somos especiais!


E se um dia você conhecer alguêm que  não "canta" nada bem,como o meu amiguinho Mano ali em cima...
...Como dita as regras e os benditos padrões da sociedade (Quem assistiu ao Happy Feet sabe do que eu estou falando).
Não deixe de  acolher e pode ter certeza essa pessoa terá muitas outras qualidades!
Quem sabe ela não será como nosso pinguinzinho um exímio "dançarino"?

Claro que queremos a plenitude, mas já que faz parte da natureza humana a imperfeição, temos que aceitá-la em nós e no outro.

*Filmes:Procurando Nemo e Happy Feet 1.Uma boa dica para se assistir com a família!

Pediatra,fisio,psico e Rafaella fazendo lazanha para os médicos!





Ontem o nosso dia foi cheio!

Começamos com a visita dos meus dois pequenos a pediatra.
Tudo bem com a Rafaella,está grandona e saudável.Minha preocupação com ela era o fato dela fazer muito xixi a noite,mas a pediatra falou que ainda é normal ela não conseguir controlar na idade dela (3 anos).Então vamos continuar com a fralda noturna por mais um período...

Depois foi a vez do Leléco.
Mostrei para ela o relatório de alta, e ela o examinou e falou que está tudo bem!Nenhum chiado pulmão limpinho, limpinho...
Na hora de pesar tanto ela como eu ficamos admiradas de como a internação não afetou o peso do meu garoto!Ele engordou de um mês para outro 600 gramas e cresceu 3 cm!

Fui para casa só para trocar de roupa e esperar meu marido nos buscar para irmos a AACD.
Hoje era o dia da Avaliação Global do Léo(ele seria avaliado por vários segmentos médicos para ver o que poderia ser trabalhado no caso dele).

A consulta estava marcada para as 13:00 hrs e chegamos lá as 12:55 por causa de um trânsito chato na Av Ibirapuera.Mas tudo bem,acho que uma das médicas também deve ter ficado presa em algum engarrafamento das complicadas vias de SP,pois chegou meia hora depois da data marcada.

Depois que essa médica chegou, fomos chamados para uma sala grande com quatro camas,como se fossem tatamis elevados,algumas cadeiras e cinco médicos, cada um na sua especialidade; uma psicóloga, uma fisiatra e dois fisioterapeutas e uma que eu não sei o que era!

Primeiro veio a psicóloga conversar com a gente e perguntar como estávamos lidando com tudo o que ocorreu,como que a Rafaella via o irmão,como estávamos lidando com a sociedade....Bom tentei ser clara e resumindo tudo o que eu disse,uma das frases que me lembro foi:"Tá superado,amamos nosso filho,mas isso não significa que não seja tudo muito novo para a gente".
A psicóloga concordou e complementou a minha resposta dizendo que eu procurei a instituição para sermos melhores assistidos.Sim todos nós.Não só o Leléco.
A conversa fluiu de uma maneira muito legal,e no fim ela falou que aquele momento era para tirarmos todas as nossas dúvidas,perguntar,conversar...Perguntamos o que lembramos no momento...É claro que depois de sair da sala veio outras perguntas na cabeça,sempre é assim!
Conversamos sobre inclusão e futuro e ela falou que esses medos são normais na maioria dos pais.Que tudo vai depender da maneira que o trataremos.
Que a segurança é fundamental!
Tratá-lo normalmente tambêm.Ele tendo toda essa base familiar encarará o mundo desde as épocas de escolinha em diante com mais força e naturalidade.
Sempre falar a verdade explicar o que aconteceu...E não falar que "Deus quis assim";a gente não sabe como essa informação vai ser interpretada por ele,e derepente pode geral um mal estar na cabeçinha dele.
Que ele não é uma criança especial,deficiente.Ele é normal,dentro de algumas limitações.
Ela encerrou a sua parte e daí veio a equipe maior com os "fisios".

Essa parte da Avaliação foi mais dinâmica,colocaram o Léo na cama com brinquedos,viraram ele de bruços conferiram seus movimentos...Ele ficou sorrindo e gugunando para a equipe que se desmanchava com ele!Entre comentários técnicos e observações atentas eles soltavam um "Ounnn que fofo",rsss.
Me explicaram que é interessante deixar seu braçinho exposto já que é ali que ele vai usar para segurar objetos,se apoiar.E tambêm colocar ele mais de bruços para ele ir colocando mais força nos dois braços,e em principal no esquerdo.
Terminada as duas fases,eles decidiram o que seria legal para ele no momento.Nos encaixaram em um Grupo de Acolhimento de Pais e Crianças.Esse grupo vai ter quatro famílias e a idéia é conversar,conhecer histórias,tirar dúvidas com psicólogos.Achei muito legal.

E terminando daqui a três meses aproximadamente ele irá retornar com os fisioterapeutas para ver como ele está se desenvolvendo.Até lá ele vai estar aproximadamente com seis ou sete meses e a médica da avaliação falou que será muito importante estimular ele a usar o braçinho esquerdo tambêm em casa, colocar brinquedinhos para ele tocar e tambêm tentar pegar com a junta interna do cotovelo.
Será muito importante para ele,mas ela falou tambêm que ele têm muitas chances de desenvolver todos esses impulsos naturalmente já que ele é sadio e muito espertinho!!!!(Essa parte eu me enchi de orgulho!)

Há e não posso esquecer!!
Ficaram todos admirados dele ser tão grandão e gordinho só com leite materno!Me parabenizaram muito e eu claro,me senti né!!
E enquanto a consulta rolava a dna. Rafaella se entertia com os brinquedinhos(panelinhas,pratinhos) que haviam na sala.
Antes de ir embora ela falou que tinha preparado uma lazanha para todos eles!
Aí não aguentamos e foi só risada e médicos brincando de comer!!!


Saímos da AACD felizes com os comentários dos médicos que o nosso bebê está muito lindo e indo muito bem.
E no que depender da nossa família tudo vai continuar assim!

Lindo de roupinha de passear!!!





Dias corridos e internação.

Quando eu pensei que colocaria minhas coisas em ordem e finalmente iria poder me dedicar um pouco mais ao blog,as coisas ficaram atrapalhadas novamente.
A alguns dias atrás todos nós aqui em casa pegamos uma gripe horrível,até eu fiquei com febre e uma dor de cabeça infernal!!
Mas como diz o ditado "a corda sempre arrebenta para o lado mais fraco",quem se deu mal de todos nós foi o Leléco (apelidinho que chamamos ele carinhosamente aqui em casa!!!).
A gripe dele se transformou em um cansaço fora do normal,não tinha febre,mas vi que meu pequeno estava molinho demais.
Corri com ele para o PS no dia 14/04 (sábado) e a médica receitou uma bateria de três inalações para fazer lá e tomar prednisolona.Não fez raio X pois disse que não havia necessidade...Não gosto de contestar médicos mas,se ta tomando prednisolona e fazendo inalação com Berotec,porquê não fez um raio x???Mas tudo bem...
...Ela nos liberou e falou para seguirmos com a mesma medicação em casa e que se em cinco dias ele não melhorasse era para levá-lo lá de novo.
Mediquei ele em casa no domingo e na segunda e meu instinto de mãe falou mais alto.Na segunda mesmo retornei com ele em outro Pronto Socorro!Ele tava molinho demais,mesmo sem febre eu estava preocupada!
Dito e certo!
O médico desse hospital que eu fui falou que ele iria tomar uma medicação lá,mas pelo quadro dele seria improvável dele ser liberado.
Tiramos um raio x e o médico falou que o Léo tava com uma Bronqueolite Aguda.Ele disse que não se trata de uma doença crônica e sim um vírus que ele pegou no ar (todos resfriados perto dele tbm...!)
Resumindo.Ficamos seis dias internados,ele tomando oxigênio,inalações,medicação....E eu que sou a fonte de alimento dele (ele só mama no peito) desses dias todos só vim em casa ver a minha mais velha duas vezes!!!
Nossa como foi ruim!
Sabia que era o melhor para ele,que ele estava sendo cuidado,medicado nos horários certinhos...
...Mas o meu coração ficava agoniado em pensar na minha princesinha que é tão grudadinha em mim...
Mas graças a Deus no dia 21/04 tivemos alta,e a medicação só precisou ser dada por mais dois dias,e inalação por mais sete dias.
Ele já está bem e desses dias todos de internação o que ficou foi o dengo do rapaz,ele está achando que ainda estamos no hospital e que tenho todo o tempo do mundo para ficar com ele no colo!!!Rsss.

Mas tudo bem,mesmo sendo um pouco corrido estou tentando conciliar essa vida de mãe,dona de casa e blogueira!

Amanhã a agenda está cheia começando com uma consulta com a pediatra de rotina dos dois e a tarde iremos a AACD para uma Avaliação Global do Leléco.
Assim que eu conseguir virei contar como foi lá!
Falando em Leléco...
...Ele acaba de acordar de mais um de seus "cochilos relâmpagos"...

Bjus a todos até mais!


Foto do nosso primeiro dia internados,com o acesso para a medicação...Tadinho do meu bebê pálido...

Essa foto foi tirada no quarto dia,mais coradinho!!!

E tudo se encaixa...







...Novidades virão?
Sim muitas...Aliás já estão vindo.
Muitas vezes lá no comecinho da nossa convivência tive vontade de amputar meu braço e te dar...Me questionei:"-Porquê não foi comigo?" eu sei da minha capacidade de superação!!!
Mas pensando bem...Foi comigo sim...Pois está sendo com você meu querido filho.
Todos os seus sentimentos vou sentir com você,todas as suas conquistas eu vou comemorar como se fossem minhas!!Quando doer em você vai doer mil vezes mais em mim...
Como o médico da AACD disse.Você vai ter uma vida normal,brincar,levar bronca...Talvez tenha dificuldade para engatinhar...Mas e daí!!A Rafaella não engatinhou tambêm!!!
Aprenderemos juntos a superar cada obstáculo,e um dia riremos de qualquer dificuldade que ficou no passado.
O que me dá mais medo é o preconceito do ser humano sabe...Tanto que,se eu podesse iria para a escola junto com você,sairia com seus amigos junto...Para ninguêm te magoar!!!
Sendo que as pessoas que cruzaram com a gente por aí,demostraram muita soliedariedade...Uns perguntam;outros só olham;uns fingem que não vê,talvez para não me constranger(como se fosse!!).Acho que como diz a propaganda da Coca Cola os bons ainda são a maioria,rss.
Eu que nunca fui muito engajada,vejo que a cidade precisa de mais adaptação...E de acessibilidade e inclusão.É tudo novo,um mundo novo...que eu estou conhecendo aos poucos.
Espero que um dia vocês possam ver esse Blog meus queridos filhos.
Ele é só um resumo do meu amor por vocês!

Vou deixar aqui esse trechinho de um poema,e as fotos que estão ali em cima são do Léo,com a irmã mais velha Rafaella e comigo.
A partir de agora vou contar só as coisas dos dias atuais!!

Eu te amo como se ama um cachorrinho verde.
Porque meu amor por ti foge da lógica e da razão.
Eu sei, eu sei; cachorrinhos verdes não existem.
Por isso meu amor é forte, ele vence a inexistência.
E superou o senso comum, que ama só o que é normal.

Mario Quintana

O que é Brida Amniótica?


A brida amniótica ou, mais corretamente, a banda constrictiva amniótica congênita consiste num anel de tecidos embrionários que envolve, total ou parcialmente,o feto interrompendo, ou não, seu desenvolvimento.
A embriogênese dos membros se manifesta por volta do 32° dia de gestação quanto surgem os brotos que serão os bracinhos e as perninhas.
Em qualquer circunstância o crescimento é segmentar e progressivo até constituir as mãos com os respectivos dedos ou os pés.
Numa fase qualquer da embriogênese pode formar-se uma banda que ou interrompe o crescimento do membro ou abraça, total ou parcialmente,um determinado segmento do membro em desenvolvimento.
A patogenia da banda é devida ao deslocamento da membrana amniótica do corion com ruptura daquela e subseqüente aderência ao bebê.Como decorrência, o crescimento do membro pode
ser interrompido ou se formar apenas um anel que envolve,total ou parcialmente, o segmento afetado.

Popularmente dizendo....

É uma fibra interna da bolsa,da placenta,que gruda no bebê,impedindo que o órgão que foi grudado se desenvolva.

Não existem causas cientificamente provadas para isso acontecer.
Simplesmente acontece...

*A ilustração acima é de um bebê já formado de 21 semanas...Postei ela para vocês terem uma idéia da onde saem essas fibras e do que acontece.

AACD



Assim que as coisas foram se acalmando liguei para a AACD para saber como funcionava,quais eram os procedimentos para ele passar por lá.
A telefonista que me instruiu falou que o tempo de espera na lista era de mais ou menos seis meses.Demorado,mas mesmo assim encaminhei o laudo médico e é claro,iria esperar o tempo que fosse,pois seria uma dádiva conseguir lá para ele.
Eis que no dia 15/03 me ligaram de lá,perguntando se tinha como eu comparecer na entidade para uma triagem! E eu respondi que sim,claro!A consulta foi marcada para o dia 21/03.
Chegamos lá no dia marcado e ficamos admirados com a imensidão do complexo deles.
Quantas pessoas eram atendidas por ali,quantos casos...
É claro que nessa hora você vê muitas coisas que te sensibilizam,te passam compaixão e amor ao próximo...
Mas tambêm fazem você vê que o que você está passando não é nada perto de outros dilemas bem mais complexos.
Tudo o que os outros médicos não tinham me falado até aquele momento o ortopedista infantil Dr Antônio Carlos Fernandes
  me falou.
ele me explicou que o que aconteceu com o Léo se chama Brida Amniótica.
Conversamos muito,o Léo ficou todo risonho enquanto o doutor o examinava,testava os reflexos dele com o martelinho...
O doutor falou que ele é uma criança sadia que os reflexos dele são perfeitos.
Que ele iria solicitar uns exames que fazem parte da rotina para crianças com esse tipo de má formação congênita.Exames nos rins,coração,raio X.
Mas que não era para eu ficar preocupada,pois era normal pedir esses tipos de diagnósticos.
Para ver se uma Brida não se alojou em um órgão interno,para ver a constitução óssea do bracinho dele.
Enfim!Pela primeira vez nesse curto(e longo ao mesmo tempo) período de tempo,um profissional me confortou!Saí satisfeita e feliz de lá.
Tudo o que eu queria era uma resposta clara e objetiva de uma pergunta tão simples:
"-Porquê?"
Demorei dois meses para saber o que só esse médico me explicou,o que outros poderiam ter me esclarecido.Ele me disse que faz parte da conduta(errada) de muitos médicos não explicar claramente os fatos para seus pacientes,parêntes.
No próximo post explicarei com detalhes sobre as Bridas Amnióticas.

*As fotos acima são do meu pequeno com um mês.

A apresentação "oficial".


(O texto a seguir postei junto com a foto acima no meu mural no Facebook no dia 12/01/2012.
Léo estava com 4 dias.Rendeu 42 "curtidas",muitos comentários e muitos choros tambêm!)

Enfim meu pequeno nasceu no dia 08/01 as 19:32 pesando 2900Kgs e medindo 48 cm.,depois de indas e vindas aos hospitais,a tal da dilatação que eu não tive em nenhuma das minhas gravidez...
Enfim hj ele esta aqui na minha cama dormindo que é uma beleza!!!Dorme bem de dia,à noite quer ficar acordado,kkkk.
Mas entre tudo isso teve um pequeno detalhe...Um pequeno detalhe sim,aos olhos de quem ama.
Na hora do nascimento do meu anjo,os pediatras não o trouxeram para eu beijá-lo como habitualmente fazem...O levaram para a sala de cuidados,e eu já fiquei agoniada com aquilo.
Começei a perguntar se estava tudo bem e a enfermeira falou que claro que sim para eu ouvir o seu chorinho.Nisso,alguns minutos depois a neopediatra o trouxe e me falou que ele nasceu com uma má formação em seu bracinho esquerdo.
Naquele momento eu fiquei mais zonza do que eu já estava,imagina na mesa da cirugia ainda!!!Chamaram o meu marido,liberaram a entrada dele no pós parto...Conversaram com ele,e eu só chorava...
Me questionei,questionei a Deus,me culpei,...Mas ao mesmo tempo fui ganhando forças dentro de mim que me falavam,que,de nada adiantava ficar triste eu tinha que ser forte!!!Por mim, por ele,por todos nós...A tristeza tinha que dar lugar a SUPERAÇÃO!!
Depois de algumas horas fomos para o quarto,eu e o Léo...Foi ai que eu vi que aquilo,aquela má formação no braço do meu pequeno que foi tão querido e tão desejado,não significava nada para mim.
Vi que ele continuava a ser o meu bebê que tanto queria que chegasse,ter em meus braços...
Quando vou comentar para as pessoas sobre o seu bracinho,digo que ele é meu "Anjinho da Asinha quebrada"!Meu "Nemo"!!
E tenho a certeza de que Deus sabe o que faz!!!!
Com certeza ele veio para uma família que dará muito amor e carinho para ele,aliás já ta dando!!!
***Seja muito bem vindo meu lindo Anjo!!!***
Mamãe e toda nossa família te ama!!

"Descobri que posso fazer tudo com apenas uma mão..Se DEUS tiver segurando a outra!!".

Chegamos pessoal!(Começando devagarzinho...)


Lá vai uma das várias fotos que já tiramos,rsss...
Editando o restante para montar o álbum do meu anjo!
*.*

(Essa foi a primeira foto que postei no mural do meu Facebook.
Nela resolvi não falar e nem mostrar nada.
Seria mesmo só um aviso para eu preparar o que eu escreveria contando tudo o que aconteceu.
O texto acima foi o que eu escrevi na descrição da foto.)

Apresentando meu anjo para o mundo.

Sabe,uma coisa realmente é #FATO (seguindo a modinha das redes sociais,rss)!
Quando você passa por um "perrengue",você enxerga as pessoas que estão ao seu redor no dia a dia.
No hospital as visitas foram mais restritas aos meus familiares mais próximos.
Quase ninguêm sabia que eu tinha ido ganhar bebê,e não é todo mundo que vai no hospital.
Assim que eu cheguei em casa e a notícia foi se espalhando do que havia acontecido,recebi muitas visitas.
Sei que é da natureza humana a solidariedade,a curiosidade...E passei a entender que,as duas caminham juntas tambêm!
Mas tudo bem,ao menos todas as pessoas que passaram pela gente no início de tudo,nenhuma foi evasiva;a maioria tentou confortar a questionar.Seja em palavras,gestos...Tudo isso cai bem melhor do que o silêncio da parte de muita gente que eu esperava ao menos um: "Vai ficar tudo bem".
E esse conforto,esse carinho foi e está sendo essencial até hoje.
Antigamente eu não entendia isso.Nunca gostei de ir em velórios por não me sentir bem.Hoje entendo que meu abraço pode sim fazer diferença para quem ficou com o coração doendo.
E foi pensando nesse carinho que eu fiquei com certo receio de apresentar meu filho ao mundo...
"-Como será que vai ser??"
Fiquei com medo de uma rejeição da parte de alguêm e eu não ver para defender a minha cria como uma leoa!
Não sei explicar...Bateu medo e insegurança só sei disso.
Um dos meus primeiros e maiores desafios foi apresentar meu filho na internet.
Tinha muitas pessoas no meu Facebook,no Orkut que acompanharam,curtiram minha gravidez comigo desde o momento que eu falei que estava grávida até o momento que eu sumi para ganhar bebê.

Quando eu acessei pela primeira vez depois que sai do hospital,vi muitos posts de amigos,parentes perguntando de mim:
"-E aí vc sumiu??" ou "-Já ganhou??"
Vi que todos estavam na expectativa.
Fiquei perdidinha...Mas pensei:Se eu não apresentar ele do jeito que ele é,vou estar mentindo não aos outros,e sim a mim mesma!
Eu mesma vou começar um preconceito com relação ao meu filho com medo do pré-conceito dos outros!
Até quando iria esconder?
E a principal pergunta:PORQUÊ esconder?
A hora era aquela.
O primeiro obstáculo da nossa vidinha nova que estava se iniciando cheia de novidades e coisas novas para se aprender.

Nota sobre as ultrassonografias.



Sei que muitas pessoas que estão lendo devem estar se perguntando aí do outro lado:
"-E as ultrassons realizadas durante a gravidez?Não identificou nada?"
A resposta dessa pergunta é não...
Na gestação toda fiz um total de três ultrassons.
Duas no início da gravidez,a primeira por causa do DIU,a segunda devido a um pequeno sangramento que eu tive,e a última com cinco quase seis meses de gestação...
Como eu parei de trabalhar desde que tive a minha primeira filha (fiz essa opção para cuidar dela) e não planejava ter o bebê,não fiz convênio,e mesmo se fizesse eles não cobrem o parto.Fiz o pré natal pelo SUS.
Não que seja o pior acompanhamento,mas,era um rodízio de médicos enorme,e como eu já havia feito um ultra normal com quase seis meses,já não dava tempo de fazer a morfológica,que é a que mede ossinhos,verifica órgãos.
O médico falou que esse é aconselhável fazer até os quatro meses.
Mas às vezes paro para pensar...
...Que,quando descobri que estava grávida,com 7 semanas o meu bebê já era assim!Nesse período eles já têm os bracinhos formados e com 8 semanas as mãozinhas com membranas entre os dedos.
Que se eu descobrisse na ultrassom,eu poderia me preocupar muito...(provavelmente pensaria:"-Será que é só isso??)
Nunca deixaria de aceitar meu filho,mas seria diferente...
...Eu não teria curtido tão intensamente como eu curti.
E vai entender né...Durante toda a gestação algo me preparava...Quando eu pesquisava na internet sobre gravidez li muito sobre bebês anencéfalos,e outras coisas do gênero...E nada daquilo me assustava!
Hoje acredito que era Deus me confortando...me preparando.
Na minha primeira gestação não tive esses interesses!


*A primeira foto é da última ultrassom,que eu descobri que era um menininho.
*A segunda foto é de um feto de sete semanas de gestação.

O quarto


A minha primeira noite no hospital foi simplesmente horrível!

Tirando a dor que aumenta conforme a anestesia diminui, a minha cabeça não parava de trabalhar. A consequência disso foi que eu não consegui dormir. O Léo dormiu a noite toda naquele bercinho de plástico, com uma roupinha de hospital.

Eu não parava de pensar. O que aconteceu?Como e por quê?Quando eu conseguia tirar raros cochilos, meu subconsciente me recordava e até dormindo eu questionava. Juro que deu vontade de me beliscar para ver se tudo aquilo era real. Há mas era sim! Meu corpo e meu coração estavam em sintonia com a dor!

Sei que em um momento de distração, olhei para o meu lado e vi uma moça com os cabelos desgrenhados, e sem o seu bercinho do lado. Estranhei, a curiosidade bateu... Mas independente de que horas fosse naquele momento não era hora de eu ficar bisbilhotando a vida dos outros.

O dia amanheceu rápido, talvez por eu não ter dormido nada. Foi aí que olhei para o meu filho de verdade pela primeira vez. O peguei no colo,tirei a roupinha de hospital... E vi que nada daquilo iria abalar a minha felicidade!!!

Meu filho tão querido, tão esperado por todos nós estava ali. Lindo, vermelhinho e cheio de saúde! Seu bracinho seria apenas um detalhe que com certeza iríamos aprender a conviver.

Decidi a partir daquele momento que seria forte. Que existem SIM problemas maiores do que esse.

Lembrei-me que um dia antes do nascimento dele eu assisti ao Caldeirão do Huck e me admirei com uma passista de escola de samba, que sambava sem uma perna!

Ela usava uma muleta e irradiava felicidade!!

Decidi ser forte por mim, pelo meu filho, pelos meus filhos, pela minha família.

Sei que com a minha força,todos ao meu redor iriam encarar a tudo isso com admiração de nos ver com a cabeça erguida e que ninguém iria nos achar dignos de pena. Tudo naquele momento dependeria da minha reação.

Convivi nesses três dias com enfermeiras solidárias, médicos atenciosos, colegas de quarto especiais.

Agradeço muito a uma enfermeira chamada Antônia (nome da minha mãe) que me confortou muito com doces palavras no momento que me abati, e a Dra.Cláudia que nos deu o encaminhamento para a AACD.

Agradeço a aquela moça que citei logo ali em cima por me emprestar uma roupinha da sua filha que estava na observação infantil. Tinha chegado a hora de dar banho nos bebês e minhas coisas ainda não tinham chegado. As visitas só começavam às dez da manhã e o primeiro banho era antes das oito!

Não me recordo o nome dela, mas sim da sua história. Em resumo, conversando com ela, perguntei por que a criança dela não estava ali. Ela me contou que não podia amamentar porque era dependente química. Usava de tudo das drogas mais simples como álcool, até as mais pesadas como o crack.

Uma psicóloga que foi conversar comigo durante a internação a usou como exemplo:

“-Filha. Deus tudo sabe. Imagina se essa criança viesse para essa mãe? Com que preparação psicológica ela iria cuidar desse bebê? Seu filho veio a vc´s porque Deus sabe que ele vai ser muito amado independente de qualquer coisa!”

Sei que quando ela pediu para ver o Léo, até ela se emocionou. “-E eu que usei de tudo na minha gestação, poderia ter minha filha assim”.

A filha dela? Era linda gorda e perfeita. Maior que o Léo! Talvez seja essa criança que lutou tanto para viver já dentro do útero que virá a cuidar da mãe dela futuramente.

Deus sabe o que faz.

(foto tirada no quarto da maternidade)

 

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